
SINOPSE: Sadie Saxton. Popular, rica, mas infeliz. É apaixonada pelo seu melhor amigo, Matty Mckibben desde sempre, mas ele gostava da garota mais sem sal e nojenta da escola, Jenna Hamilton. Era sempre uma tortura para Sadie ter que aconselhar e ser o ombro amigo de Matty, mesmo tendo seus conselhos como os menos amigáveis o possível. Mas ela era assim mesmo, Sadie não media o que dizia, não se importava com o que os outros pensavam dela e peitava qualquer um. Uma guerreira por fora, mas por dentro é uma garota apaixonada, mas com medo de dizer sobre os seus sentimentos para o seu amigo.
ESCRITA POR: VINICIUS BERNARDES
essa fanfic só tem esse capítulo!
– Matty Mckibben, não ouse ficar com Jenna Hamilton. Se quiser fazer caridade, adote um cachorro que é muito mais prestativo do que ela.
– Não estou fazendo caridade, ela é legal. Você só precisa conhecer ela melhor. – Quanto mais eu a conhecesse, mais eu odiaria.
– Só de ver a trancinha lateral dela já me da nojo, imagina conversar com ela. Eu vomitaria todo o iogurte que eu tomo de café da manhã.
– Não seja dramática Sadie, e vamos para a aula.
Estávamos no estacionamento da escola, discutindo sobre a ideia do Matty convidar Jenna para a festa na praia que teria hoje à noite. Olhei ele indo em direção a escola, com seu cabelo bem penteado e seu jeito descontraído e descolado. Jake apareceu para cumprimentá-lo com socos nas mãos e Lissa ao lado de Jake.
– Lissa, precisamos conversar. – Jake e Matty olharam para nós. – No banheiro.
– Você comeu algo estragado no café da manha? Ou vai vomitar para emagrecer?
– Não. – Balancei a cabeça enquanto, enquanto olhava com raiva e nojo para Lissa, por pensar que eu iria vomitar para emagrecer. – Matty quer chamar a sonsa da Jenna Hamilton para a festa da praia.
– Quem? Gina Ramonton?
– Jenna Hamilton, a amiguinha do seu namorado.
– Jake não tem nenhuma amiguinha.
Encarei Lissa por um tempo e depois saímos do banheiro encontramos Jenna, Tamara e Ming, para nosso azar.
– Sabe Lissa, eu fico me perguntando por que Jenna Hamilton não usou a sua trancinha para se enforcar. É tão ridícula que teria matado qualquer um.
– Ei, Jenna não tentou se matar. – Disse a ruiva enjoada. – Foi um acidente. – completou a chinesa invisível.
– Não, só tentou acabar com o sofrimento e o desespero de não ser notada. De nada.
Saí andando antes que escutasse os múrmuros das três. Minha vontade era de cortar o cabelo da Enjoada Hamilton e espalhar fotos nuas dela pela escola inteira. Todos iriam se traumatizar e não viriam mais para escola com medo de encarar a Hamilton e vier as imagens apavorantes em suas mentes. Mas eu não tinha fotos dela nua e se eu cortasse o cabelo dela o Matty iria me odiar.
No intervalo, sempre almoçávamos juntos, eu, Lissa, Jake e Matty Mckibben.
– Sadie, quer que te demos carona para a festa de hoje a noite? – Eu já estava pronta para recusar o pedido de Jake e dizer que Matty iria me levar. Mas se Jenna estivesse junto eu queria ficar o mais longe possível de Matty. – Claro, só espero que o seu carro não apague no meio do caminho.
Jake fez uma careta, mas não respondeu. Ficamos em silencio até que o Matty falou.
– Mas pensei que você iria comigo como sempre.
– Você vai levar a Bitchmilton?
– É Jenna o nome dela! Mas sim vou levar.
– Então por que perguntou! – Me levantei da mesa e já estava indo quando eu disse. – Jake Rosati, esteja na minha casa às 20 horas em ponto ou da próxima vez eu furo os pneus do seu carro.
Era vinte e quinze quando Jake e Lissa chegaram. Eu não queria ir nem um pouco na festa, mas não podia demonstrar ciúmes, não mais do que eu já tinha demonstrado. Chegamos à praia, já estava lotada com o pessoal da escola. Estava iluminada com lanternas caseiras, tinha barris de bebidas e gente se pegando.
– Lissa, você esta vendo o que eu estou vendo.
– Clark pegando aquele gatinho do ultimo ano?
– Não. Jenna Bitchmilton veio de jeans e moletom. Um caso perdido. Vamos.
Aproximamos-nos de Matty e Jenna. – Olá Mckibben. – Ele acenou e eu encarei Jenna que logo desviou o olhar.
No meio da festa, Jenna pediu para dançar, e como sempre Matty recusou, pois ele não sabe dançar. Soltei uma gargalhada, para ser escutada mesmo com a musica alta e depois Jenna foi para o meio da multidão, dançar com as suas amigas.
– Recusando uma dança com a Rapunzel?
– Você sabe que eu não sei dançar.
– Não é só isso, Mckibben. Você ficou distante dela a festa toda. Não a tocou e nem a beijou, então por que a convidou, por pena?
– Já falamos sobre isso Sadie.
– Você tem vergonha dela?
– Eu... não. Não tenho.
– Ah, Matty Mckibben, você tem vergonha de sair com a Jenna! Também, quem não teria vergonha de sair com aquela baixinha, sonsa e sem graça que só sabe usar moletons e fazer caras estranhas.
– Caras estranhas?
– Dispensa ela de uma vez.
– O que você ganha com isso.
Tudo. Era o que eu queria dizer, mas não conseguia.
– Nada.
– Cadê a Jenna afinal? Quero ir embora dessa festa.
– Deixe que eu a procuro.
Fui em direção à multidão dançante a procura daquela garota. Estava a ponto de afogar ela mar e dar ela para ser comida pelos peixes. Ou então rasgar suas roupas e mostrar para todos os peitos caídos dela. Esfregar a cara dela na areia para ver se da uma melhorada na aparência. Enfiar ela em uma toca de caranguejo para ver se eles têm coragem de encarar a cara horrorosa dela. Eram tantas opções, só bastava eu colher uma.
– O Matty está te procurando. – Mas eu não fiz nada, apenas disse.
– Onde ele está?
– Está lá... – espere Sadie Saxton. Não sou um cupido para juntar o casalzinho. – Eu te levo até ele.
Guiei ela pela praia, até que ela perguntou.
– Ele esta dentro do quiosque, onde estão guardando as bebidas?
– Sim, só não me pergunte o porquê, não vou ser nojenta a ponto de perguntar.
Jenna passou na minha frente e abriu a porta do quiosque.
– Está tudo escuro.
– Mas ele está aí.
Ela entrou e eu corri, e tranquei a porta.
– Sadie? Sadie me tira daqui, por favor.
Não querida não hoje.
– Onde está a Jenna? – Perguntou o Matty quanto eu cheguei.
– As amigas da bitchamilton disseram que ela foi embora.
– Mas já?Sem me dizer nada?
– Disseram que ela foi embora acompanhada.
Matty olhou para baixo e chutou a areia da praia. Ele estava encostado na sua caminhonete.
– Me desculpe Matty.
– Está se desculpando pelo o que? Você não tem culpa, se eu não sou bom para ela.
– Você não é bom para ela? Deixe de ser imbecil Matty Mckibben. E eu sou culpada sim.
Matty me encarou, desorientado.
– Culpada pelo o que.
Respirei fundo e joguei para fora.
– Por gostar de você. – Matty ia rir, mas depois percebeu que eu estava falando sério. Ele olhou para o lado e depois cheirou a axila. Um ato nojento mais fofo, só fazia aquilo quando estava nervoso. Talvez essa fosse a minha deixa.
– Matty, eu não deveria ter dito isso. – Estava pronta para ir para frente e agarrar ele como se fosse uma bolsa Louis Vuitton, mas fui surpreendida com suas mãos fortes na minha cintura. Ele me puxou com força contra o seu corpo. Ele cheirava a cerveja e um pouco de suor, mas pela primeira vez não senti nojo do suor dele. Eu o encarei, mas ele fechou os olhos e tocou os seus lábios carnudos nos meus. Agarrei os ombros fortes dele, e beijei ele com todo o desejo que eu sentia. Sua língua brincava com a minha como o enrolar dos cabelos dele. Não queria que o beijo terminasse, mas logo fiquei sem fôlego e ele se afastou. Me olhou sem jeito e pediu desculpa, entrou no carro e foi embora. Não via mais nada direito, minha visão estava embaçada com as lágrimas que se prendiam aos meus olhos. Eu me recusava a chorar, apesar de estar feliz a ponto de tanto. O beijo não foi doce e suave como nos filmes e livros, foi selvagem e voraz, com desejo e desespero. Minha boca ainda tinha o gosto da boca dele e eu sorri para mim mesma. Lissa chegou e ficou me olhando, sem me entender.
– O que aconteceu contigo?
– O que aconteceu? Matty Mckibben aconteceu.
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